A silhueta permanece
Vejo sempre
Figura sublime a passear!
As cores insistem desbotar
Figura do distante aparece
Da janela fosca maltratada pelo sol
Desconhecida
Vejo a silhueta a vagar
Quero tocar
Insisto em gritar
Mas os sons não saem
As palavras me fogem a mente
Me furto então a continuar
Não vejo o semblante

Não mais deveria estar
Vejo os mesmos olhos
Sinto o mesmo cheiro
As vidas paradas no tempo estão!
Insistem alguns em relutar
Mas sinto ainda Silenciosa vago descalça
Por lugares onde andei
Onde o sabor
Incrédulo de insatisfação no ar
O inconformismo latente
Dá lugar ao ocultismo subentendido
As pessoas criando seu próprio caos...




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