Nietzsche

Em
Da Utilidade e dos inconvenientes da história para a vida.



“É em função do que o presente tem de mais elevado e de mais digno que tendes o direito de julgar o passado, é explorando ao máximo as vossas nobres qualidades que haveis de adivinhar aquilo que no passado merece ser observado – o que é grande.

Só é possível julgar entre iguais.

Do contrário, o passado será rebaixado até o vosso nível.

Acreditai apenas na história que provém dos cérebros mais raros, e haveis de descobrir a qualidade de espírito do historiador quando ele for obrigado a formular uma verdade geral ou repetir uma verdade conhecida.

O historiador autêntico deve ter força para transformar numa verdade nova o que é conhecido de todos, e para exprimir com tanta simplicidade e profundidade, que a profundidade faça esquecer a simplicidade, e a simplicidade faça esquecer a profundidade.

Não se pode ser, simultaneamente, um grande historiador e um idiota”.

NIETZSCHE, F. Considerações Intempestivas. Tradução de Lemos de Azevedo. Lisboa: Presença, 1976.
“Para possuir o mundo da cultura precisamos reconquistá-lo incessantemente pela recordação histórica, que não significa simplesmente o ato da reprodução.
É uma nova síntese intelectual – um ato construtivo”.
(CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica. Tradução de Vicente Felix de Queiroz. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1972)

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