... MÁSCARAS



As máscaras caem
Os olhos que outr’ora flamejavam simpatia
Agora exalam rancor e mágoa
Lá se vai ela..
Com a fronte baixa
Soltando murmúrios insanos
A metade oculta
Onde a sombra se faz
A parte que desconheço
Que não acreditei existir
Somos todos assim
Duas vertentes
Dois pólos
Duas vidas, ou mais
Somos seres etéreos
Ou seres esdrúxulos?!
Somos o que não deveríamos
Ainda assim, escolhemos
Quer seja o bem ou mal
Mas nós escolhemos
E os lamentos dessa vida
São frutos das sementes que joguei
Exasperada..
Sem máscaras
Perambulando sem prumo
Sem porto, um cais...

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