Meu bem deitada perto das ondas permanece calma,
como se fosse parte ou causa dessas ondas.
Não fala uma palavra sequer.Sequer sabe falar,
mas sabe dizer,muda,o quanto é capaz
de me surportar.

3 comentários:

  1. Lendo estas tuas palavras absortas em si mesma, fui aos poucos mastigando cada letrinha. Ai fui trasnferindo-as para o meu interior e lembrando que na grande maioria das vezes, escrevemos pra nos mesmos e de nos mesmos, numa especie de entonacao mais forte, a fim de poder absorver mais e melhor cada letrinha que esta sendo construinda e inventada ali naquele instante. Mas, uma especie de absorsao pessoal, ou seja, escrever para nos mesmos e uma forma positiva de estarmos contribuindo para o nosso crescimento pessoal. Entramos nos poroes e sotaos da nossa "Pandora" e vasculhamos o que mais nos pede e implora ardentemente e desesperadamente para ser "arrancada" de la e transferida para as entrelinhas (palavra muito usada por Clarice) e ai misturamos em nossas viagens ludicas deixando a imaginacao fluir livremente. O resultado que iremos colher depois, sao nossas "medalhas" de compreensao. Isto e, pessoas leia, absorvem, entendem e nos transmitem sua opiniao, quase sempre na linha da construcao da interacao construtiva im-pessoal.

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  2. Katynha,sobre o seu comentário citarei Fernando Pessoa:
    "Não sei quantas almas tenho.
    Cada momento mudei.
    Continuamente me estranho
    Nunca me vi nem acabei"

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  3. Somos constiuídos, num misto de composição, de diversas mutações amadinha!! É a lógica da Vida Humana. :)

    Adoro o Fernandinho também. Suas poesias nos fazem parar para meditar profundamente sobre o que pensava. E, por incrível que pareça, as palavras dele foram de uma visão tão contemporânea, para a época dele, que em muitas ocasiões parece que o trabalho dele acabou de nascer, de tão contemporâneo que é. Não é mesmo?

    Beijos poéticos e reflexivos pra você, amada Madona!
    Amotupra chuchú! ;>

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